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A Situação Migratória em São Paulo e a nossa atuação

Para entendermos a situação migratória, é importante abordar brevemente sobre termos que muitas vezes são confundidos: Migrantes X Refugiados.
Os migrantes se deslocam não por causa de uma ameaça direta de perseguição ou morte, como os refugiados, mas principalmente para melhorar sua vida em busca de trabalho ou educação, para reunir a família ou por outras razões. Diferente dos refugiados, que não podem voltar ao seu país, por terem o deixado por causa de conflitos armados ou perseguições.

Alguns dados importantes:
– Já são quase 500 mil migrantes e refugiados no Estado de São Paulo.
– Segundo dados da PF e da Prefeitura, só a capital paulista concentra quase 30% de todos os migrantes residentes no Brasil.
– A pandemia impactou profundamente a comunidade migrante: perda de emprego, risco de despejo e indocumentação são alguns dos impactos.

Na AME atendemos cerca de 50 famílias e 60 crianças, sendo que mais da metade das crianças atendidas são advindas de famílias migrantes latinoamericanas.
E quando levamos em conta que ser filho de migrante não é o mesmo que ser de fato migrante, uma questão importante vem à tona:O senso de pertencimento.
E é muito comum que filhos de migrantes vivenciam de forma intensa a seguinte questão: A qual lugar eu pertenço? Este que eu vivo ou o dos meus pais?

Trabalhamos valores éticos, fatores de desenvolvimento socioeducacional, direito e proteção à infância e a adolescência e valorizamos também a participação ativa e empática na comunidade, que tem essa forte característica de ser um povo migrante.